domingo, 2 de junho de 2013

PERIGOS ALIMENTARES

Os perigos alimentares são classificados de acordo com a sua natureza e podem ser biológicos, químicos ou físicos.
Perigos biológicos: bactérias, vírus, parasitas patogênicos e toxinas microbianas.

Perigos químicos: pesticidas, herbicidas, contaminantes tóxicos orgânicos, antibióticos, promotores de crescimento, aditivos alimentares tóxicos, lubrificantes, tintas, desinfectantes, metais pesados, alergéneos, toxinas naturais.

Perigos físicos: fragmento de vidro, metal e madeira e outros objeto que possam causar dano físico ao consumidor (feridas na boca, dentes quebrados ou outro tipo de lesão que necessite de intervenção médica para retirar o agente do microrganismo do consumidor).

Perigos Biológicos

Entre os três tipos de perigos (biológico, químico ou físico), o perigo microbiológico é o que representa maior risco à segurança dos alimentos.

Os microrganismos são seres vivos invisíveis a olho nu, que podem ser encontrados em qualquer parte, e alguns podem ser benéficos para o homem. Determinados microrganismos são usados na produção de alimentos com funções específicas, como fermentação, sendo portanto, úteis. Outros causam a deterioração de alimentos, tornando-os impróprios para o consumo humano. Os microrganismos patogênicos podem causar doença ou dano nos seres humanos.

Os perigos biológicos de origem alimentar incluem microrganismos como bactérias, vírus e parasitas. Estes microrganismos são freqüentemente associados a manipuladores e produtos crus contaminados num estabelecimento. Muitos destes microrganismos ocorrem naturalmente no ambiente onde os alimentos são produzidos. Vários são inativados pela cozedura, e muitos podem ser controlados por práticas adequadas de manipulação e armazenamento (higiene, controlo de temperatura e tempo).

Perigos Químicos

Apesar dos perigos biológicos serem de maior interesse devido à capacidade de causarem doenças transmitidas por alimentos com muita facilidade, os perigos químicos também podem causar doenças transmitidas por alimentos, embora geralmente afectem menos indivíduos.

Os contaminantes químicos presentes nos alimentos podem ser de ocorrência natural ou serem adicionados durante o processamento do alimento. Os contaminantes químicos prejudiciais, em altos níveis, têm sido associados com casos agudos de doença de origem alimentar e podem ser responsáveis por doenças cronicas em níveis mais baixos. A contaminação química pode acontecer em qualquer etapa da produção e do processamento de alimentos.

Os perigos químicos em alimentos incluem os compostos químicos que, quando consumidos em quantidades suficientes podem inibir a absorção e/ou destruir nutrientes. São carcinogênicos, mutagénicos ou termogênicos ou tóxicos podendo causar doença severa e inclusive a morte devido ao seu efeito biológico no corpo humano.

Os potenciais perigos para a saúde do consumidor aumentam quando os químicos não são controlados ou as proporções recomendadas de uso são excedidas.

Perigos Físicos

Os objetos estranhos no alimento podem causar doenças ou lesões. Estes perigos físicos resultam da contaminação e/ou más práticas em vários pontos da cadeia produtiva, desde a colheita até o consumidor, inclusive dentro de um estabelecimento de alimentos.

Os perigos funcionais ocorrem quando o tamanho das partículas diferem das normalmente produzidas ou fornecidas, quando ocorrem defeitos de embalagem (por exemplo, fechamento inadequado ou orifícios no material de embalagem), e quando o alimento é sabotado por funcionários ou consumidores. Estes perigos podem ser controlados por uma inspeção cuidadosa e técnicas de vigilância aplicadas pelo produtor e pelo consumidor. Choque ou asfixia provocados por alimentos contaminados como cachorro quente, bala de goma, nozes, salgados tipo saco, bife ou qualquer outro alimento que não seja mastigado o suficiente para ser engolido, e que pode parar na faringe, bloqueando a entrada do esófago e da laringe.

Fonte: http://www.quali.pt/

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